Um jogo fraco entre Atlético-GO e Botafogo, mas o resultado acabou não sendo tão ruim para os Cariocas. Agora é pensar na Copa do Brasil, quarta-feira



Jogada do gol do Atlético. Jogo terminou empatado em 1 a 1. (Foto: Divulgação Atlético-GO)


Pensando no jogo contra o Atlético-MG, na quarta-feira (26), pela Copa do Brasil, Jair Ventura mandou a campo nove reservas entre os jogadores de linha. Somente Bruno Silva do time considerado titular em campo, e Jefferson, titular nas últimas partidas no gol. Com isso, o Botafogo acabou se complicando em vários momentos pela falta de entrosamento da equipe. Muitos erros em saídas de bola, mau posicionamento dos atletas principalmente no setor que tem sido o ponto alto desse time de Jair, que é o meio campo. Dudu Cearense e Fernandes, os dois atletas mais de marcação na intermediaria, não estavam conseguindo fechar os espaços como de costume, e Bruno Silva, que estava mais avançado, mostrou uma falta de ritmo, na hora de voltar para recompor a marcação, muito lento em várias jogadas. Com isso, o primeiro tempo, que foi tecnicamente muito fraco, teve com Atlético-GO as melhores chances.


O Segundo tempo começou tão ruim quanto o primeiro, mas aos 5 minutos, Andrigo cobra uma falta no travessão, e no rebote Walter chuta cruzado mesmo sem ângulo, e Emerson Silva afasta em cima da linha, o que seria o primeiro gol do Dragão. A partir daí, o time carioca acordou um pouco e começou a sair um pouco mais para o ataque. Consequentemente, o Atlético começou a achar mais espaços, e as duas equipes começaram a levar mais perigo uma à outra. Kléver e Jefferson fizeram uma grande defesa cada um, antes de o Botafogo, em uma boa jogada pela esquerda, abrir o placar com Vinicius Tanque, que aproveitou bom cruzamento de Gilson, aos 23 minutos. Mas o Botafogo sofreu o empate aos 30, em jogada bem confusa e duvidosa. Os Alvinegros que já vinham insistindo muito em bolas recuadas para Jefferson (que em uma delas quase se complicou, chutando em cima de Jorginho), voltaram outra bola na fogueira para o goleiro, que saiu jogando com Dudu Cearense. Dudu tocou errado e armou um grande ataque para o Atlético. Paulinho pegou a bola, e tocou para jorginho, que rolou para Diego Rosa (em posição duvidosa) chegar dividindo com os zagueiros botafoguenses. Após bate e rebate na área, a bola sobrou para Paulinho, que igualou o marcador.


Como em praticamente todos os jogos, os minutos finais foram elétricos, com as duas equipes buscando o gol da vitória e deixando espaços para os rivais atacarem. Guilherme, que foi decisivo contra o Sport, cansou de desperdiçar boas chances hoje, com chutes totalmente sem pontaria e deixando de tocar para companheiros em melhor posicionamento. Walter é uma andorinha tentando fazer verão no Atlético. É muito grande a diferença técnica do atacante para o restante dos seus companheiros, o que justifica a situação do time, lanterna do campeonato. No Alvinegro, Jair não conseguiu fazer os reservas jogarem com a mesma eficiência dos titulares. Levando em consideração a falta de entrosamento do “time reserva”, o resultado não foi tão ruim, mas analisando a fragilidade do adversário, ficou aquela sensação de que poderia ter saído com mais. Com o empate, o Botafogo deixou de voltar ao G-6, e se mantém na 7ª colocação, com 24 pontos.



Virando a pagina agora para a Copa do Brasil, o Botafogo vai chegar com gás para enfrentar o Atlético-MG. Levando em conta o momento do Galo, se o Botafogo jogar com a mesma empolgação que vem jogando nas partidas pela Libertadores, o time tem muita chances de reverter a vantagem do time mineiro. O Atlético perdeu hoje para o Vasco, jogando com um time misto. O pouco tempo que Rogério Micale tem para tentar corrigir os erros na equipe antes do confronto decisivo, é muito curto, e pode ser outro fator a pesar contra os mineiros. Resta apenas o Botafogo fazer o simples, sem inventar, e os jogadores acertarem a pontaria para fazer os gols necessários. 

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