![]() |
Jogadores da Roma comemoram a classificação histórica. (Foto: REUTERS/Tony Gentile) |
Que jogo, meus amigos. Que jogo.
Um jogo que fez qualquer amante de futebol se emocionar,
jogar junto com os jogadores, , tanto se estivesse torcendo para a Roma, quanto
para o Barcelona.
Acho que, mundo afora, exceto os torcedores da Roma (mesmo assim só os mais otimistas), ninguém
poderia imaginar que o Barcelona não fosse sair do Estadio Olímpico de Roma com
a vaga na semifinal. Os 4 a 1 da partida de ida dava uma tranquilidade para a
equipe de Ernesto Valverde jogar o feijão com arroz e ainda assim, pela grande
diferença técnica entre as equipes, passar sem sustos. Mas do outro lado, tinha
um ousado Eusebio Di Francesco, que colocou seu time jogando de uma forma tão avassaladora,
com uma marcação tão forte, que até lembrava os times das eras de ouro do
futebol Italiano de tempos atrás. E o improvável aconteceu. A Roma sufocou o irreconhecível
Barça no primeiro tempo, e soube jogar de forma coesa na segunda etapa, para
buscar os três gols que garantiriam sua classificação para a semifinal de
Champions League, algo que não acontecia há 34 anos, quando a equipe foi
vice-campeã.
Os gols da classificação histórica foram marcados por Dzeko,
na primeira etapa, De Rossi e Manolas (que tinha marcado um gol contra no jogo
de semana passada) no segundo tempo. A Roma também dominou a partida
completamente, tendo ao menos mais quatro chances claras de gol, com Dzeko, Schick,
Nainggolan e El Shaarawy. O Barcelona se limitou a jogar na marcação, até por
não encontrar espaços na forte marcação do time Romano, e só partiu com mais
pressão ao ataque, após levar o terceiro gol. O time Catalão teve apenas duas
boas chances de gol, que pararam no goleiro Alisson.
Messi e Suaréz não conseguiram ser efetivos, muito por conta
da fraca atuação de Iniesta, que não teve espaço para jogar e tentar armar o
time. O esquema 3-5-2 da Roma, que muitas vezes, quando a equipe não tinha a
bola, virava um 5-4-1, somente com Dzeko mais avançado (o que acabou fazendo
com que a equipe desperdiçasse boas chances de contra-ataques), não deixava o
Barcelona fazer o que sabe de melhor, trocar passes. Os meio campistas do time
Catalão, pouco apareceram no jogo. Sergi Roberto era quem ainda tentava escapar
pelo lado direito em velocidade, mas sempre parando no Brasileiro Juan, mesmo que
na base da falta.
Uma classificação merecida, de um time, que, usando uma
frase que tem virado moda nos papos de boleiros aqui no Brasil, “não deixou de
acreditar”.
No outro jogo de hoje, o Manchester City recebeu o
Liverpool, no Etihad Stadium, também precisando reverter um placar confortável
a favor dos Reds, que haviam vencido a primeira partida por 3 a 0. O jogo foi
polêmico, com muita reclamação de erros de arbitragem por parte dos Citizens,
que até conseguiram começar a partida pressionando o rival, e saiu na frente
com gol de Gabriel Jesus. Mas os visitantes conseguiram equilibrar a partida, e
Firmino e Salah, marcaram os gols da virada do Liverpool, que também volta a
uma semifinal de UCL após dez anos.
Amanha, o Real Madrid enfrenta a Juventus no Santiago
Bernabéu, após vencer os Italianos por 3 a 0 no jogo de ida, e o Bayern de Munique
recebe o Sevilla na Arena de Munique, após vencer o primeiro jogo na Espanha
por 2 a 1.
O sorteio das semifinais acontece na próxima sexta-feira
(13), na sede da UEFA, em Nyon, na Suíça.
Comentários
Postar um comentário