Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo. |
Quem acompanha o Botafogo, principalmente nos últimos anos,
sabe da mania terrível que o time tem em recuar após balançar as redes na
tentativa de segurar resultado, e muitas vezes, acaba entregando a paçoca e
tomando gols decisivos nos minutos finais dos jogos.
Hoje contra o Paraná, essa velha história se repetiu e o time
sofreu o empate no último lance do jogo.
Tem que ser falado que o time hoje, na estreia do Zé
Ricardo, foi mais organizado do que vinha sendo com Marcos Paquetá. A equipe
voltou a jogar concentrada boa parte do jogo, apertando a marcação e explorando
os contra-ataques. E dessa forma foi melhor que os donos da casa por pelo menos
80 minutos de jogo.
Só que depois do gol, o time passou o resto do segundo tempo praticamente dentro do seu campo de defesa, deixando o Paraná jogar.
O time quando está ganhando, ainda mais por um placar mínimo,
não pode se dar ao luxo de ficar vendo o adversário jogar e se preocupar só em
defender. Tem que ir pro campo de ataque, cavar falta, prender a bola perto da
linha de fundo e até tentar fazer mais gols.
É impressionante como o Botafogo vem sofrendo desse tipo de
coisa há tanto tempo e nada muda. E mais impressionante ainda é ver todos os técnicos
ainda aceitando ou até mandando que se seus times recuem assim.
Com o alvinegro recuado e tentando cadenciar, o Paraná
buscou forças onde foi possível, e passou os últimos 10 minutos de partida
tentando o empate a todo custo. Conseguiu no ultimo lance, num chute Alex
Santana, que, como um castigo do destino, ainda desviou no zagueiro
botafoguense Igor Rabelo, pra matar qualquer chance de defesa.
Na confusão que resultou nas expulsões do Matheus Fernandes
do Botafogo e do Cleber Reis do Paraná, dá pra dizer que ficou barato pros paranaenses. Era ter expulsado também o Maicosuel, que foi um dos responsáveis pelo inicio
da confusão, quando empurrou o Matheus Fernandes que ainda estava caído.
Os dois pontos perdidos na partida de hoje vão fazer falta.
No dia do aniversário de 114 anos do Glorioso, o presente que a torcida queria
escapou por entre os dedos.
Mas agora é virar a chave porque quinta-feira já tem decisão
contra o Nacional do Paraguai, pela Sul-Americana.
Abs,
Jeferson Almeida
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