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Foto: Geraldo Bubniak/AGB/Estadão Conteúdo |
Quando sentei no sofá e liguei a TV pra assistir Atlético-PR
e Flamengo, eu sinceramente esperava que fosse ver o Flamengo jogando uma final
de campeonato nessa manhã.
Com todo o respeito ao Atlético, mas com o fato de o time ainda
estar na zona de rebaixamento e o rubro-negro carioca precisar da vitória para
tentar o título simbólico do primeiro turno, o que nós vimos foi uma inversão
de papéis.
Tem que ressaltar a força do Atlético jogando na Arena da
Baixada, mas ainda assim, nada que desse a impressão de que a partida teria o
roteiro que teve hoje.
Um espectador bem mais desavisado, ao ligar o televisor e
ver o time de vermelho e preto encurralando o de azul, poderia até num primeiro
momento, pela cor da camisa (só pela cor) e imaginando a posição de cada um na
tabela, achar que o Atlético era o Flamengo.
Em 21 minutos o furacão fez 1, 2, 3 gols e liquidou a
partida no primeiro quarto de jogo. O Flamengo, assustado, sem entender o
que estava acontecendo, tentava buscar o gol de forma desorganizada, chegou até
bem em um momento, mas convivia o tempo todo com o perigo de tomar o 4º gol num
dos contra-ataques do Atlético.
O Flamengo até tentou uma reação no segundo tempo, quando
Barbieri colocou quatro atacantes em campo, mas esbarraram nos erros de finalizações
e boas defesas do goleiro Santos.
Eu não consigo entender quando vejo algum flamenguista
falando que o Diego não faz falta no time. Mano, o Flamengo não tem
meio campo sem o Diego. E quem viu o jogo hoje, viu isso. Ele pode não ser o
melhor jogador do time atualmente, eu acho o Paquetá, mas não tem outro
meia que articule o jogo centralizado como ele. Paquetá tentou, mas não
teve a mesma eficiência do camisa 10 nessa função.
O Flamengo hoje, não só hoje, mas há uns cinco jogos, não é
mais o Flamengo que parecia imparável na briga pelo título. Ainda é um dos
principais favoritos, mas precisa recuperar o bom futebol logo. A diferença pro
São Paulo pode aumentar pra 4 pontos, caso o tricolor vença a Chapecoense.
Ainda é pouco, tem muito campeonato pela frente. Mas se não retomar o bom desempenho, pode ficar difícil.
Abs,
Jeferson Almeida
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