Quando criança eu tinha o costume (assim como eu acho que várias crianças que gostam de futebol tem) de falar que torcia pra um time em cada estado.
Era o Botafogo no Rio, o Cruzeiro em Minas e o Palmeiras em São Paulo.
Eu nem lembro como resolvi começar a torcer pro Palmeiras. Acho que pode ter sido por causa de um amigo de infância são-paulino, ai pra não perder a oportunidade de rivalizar, acabei escolhendo o Palmeiras.
E o Palmeiras na época sempre tinha times que davam gosto de ver jogar. Jogadores do porte de Roberto Carlos, Cafú, Edmundo, Evair, César Sampaio, Flávio Conceição, Djalminha, entre outros.
O tempo passa, e por um motivo ou outro, a gente acaba se afastando de algumas coisas. E quando se trata de futebol, é muito difícil, até por questões de rivalidades, sejam elas em nível estadual ou nacional, dividir amores.
E desse jeito, acabei deixando de lado a torcida pelo verdão do Palestra Itália.
"Ah, mas Jeferson, porque você tá fazendo texto pro Palmeiras e não fez pro Botafogo?"
Porque o Botafogo, é algo que eu carrego comigo no meu dia a dia. O Palmeiras, é um sentimento nostálgico. É viajar no tempo.
É lembrar do tempo em que minha única preocupação era zuar o amigo tricolor caso o Palmeiras vencesse.
Nem sempre o sentimento de nostalgia é algo ruim. E nesse caso, lembrar que um dia já fui "torcedor" do Palmeiras, é algo muito bom.
A torcida ficou lá atrás, mas o respeito e admiração, apesar de toda a zoação que às vezes sempre rola, é algo que nunca vai passar.
Parabéns, Palmeiras!
Abs,
Jeferson Almeida
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