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Se o 1 a 0 já garantia a vaga nas oitavas, o Botafogo então tratou de ir pra cima do Nacional do Paraguai desde o início do jogo, empurrado pelos mais de 37 mil alvinegros presentes no estádio, e não deixou os visitantes se engraçarem.
A vontade de vencer dos cariocas esteve presente desde o primeiro minuto, pena que sem tanta eficiência. Em alguns momentos o time cometia erros terríveis, em passes de dois metros.
Talvez um pouco de nervosismo, pressão pela má fase que o time passa. Depois do gol anulado do Rodrigo Lindoso, parece que o time caiu em si de que era superior ao adversário, e começou a controlar os ânimos.
Quis o destino que o próprio Rodrigo Lindoso voltasse a marcar, mas dessa vez, valeu, e com o 1 a 0 que garantia a vaga o Botafogo foi pro intervalo um pouco mais tranquilo.
No segundo tempo, os paraguaios tiveram que tentar partir pra cima. Aí o Botafogo contou com o gás a mais que vinha da arquibancada. O coro dos torcedores servia pra ditar o ritmo do time em campo.
Ainda tem muita coisa que o Zé Ricardo precisa acertar nesse time. Quando o Nacional resolveu jogar, mesmo sendo mais fraco, conseguiu explorar algumas falhas do alvinegro, principalmente no setor de defensivo. Mas foi uma atuação do ponto de vista da disposição dos jogadores, bem empolgante.
O gol do Léo Valencia, que fechou o placar em 2 a 0 e decretou a classificação, foi merecidíssimo. O Léo é um jogador limitado, mas não é ruim. Só que as características dele, não se encaixam no sistema de jogo reativo do Botafogo. Ele não consegue ser jogador pra puxar contra-ataque. Mas apesar disso, ele não deixa de se esforçar.
Mesmo longe de ser brilhante, o Botafogo jogou como deveria, assumindo seu papel de dono da casa e time mais forte do confronto. Nas oitavas, contra o Bahia, tem que ser ainda mais agressivo do que foi hoje. E se possível, mais eficiente nas finalizações.
Abs,
Jeferson Almeida
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